Edição 66. Era Uma Vez

José Ð Almeida
Nasceu em Olissipo, hoje Lisboa, cidade das sete colinas no ano de 1965, mas sempre se considerou um provinciano, cidadão do mundo e, em verdade, sem idade, porque a mesma não é um resultado algébrico ou de soma cronológica, mas sim um estado de espírito.
Embora seja uma criatura de sete ofícios, multifacetada, formou-se em design/artes gráficas na Escola António Arroio.
Pintor e fotógrafo autodidata, expõe desde 2001, já tendo contado com várias exposições coletivas e individuais no âmbito da pintura e do desenho. Entrega-se presentemente à fotografia como amante/amador desta arte em que conta também com algumas exposições e prémios. A sua pintura é agora construída com luz (fotografia), num arrojado pulsar de ideias, analogias, metáforas e sentimentos. Como dizia Fernando Pessoa numa nota biográfica, em relação à vivência e ato criativo da escrita, “O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.” Assim está ele perante a pintura, o desenho e a fotografia. Diria mais: encara estes projetos quase como de uma forma catártica, religiosa, numa tentativa existencial de re-ligar-se, re-encontrar-se com o mundo e com o Deus dentro de cada coisa ou Ser. No fundo, o almejar e beber do mais puro em nós numa oitava acima da razão, da inteligência. Beber onde a água é mais pura na fonte da Intuição.
O seu processo criativo começa sempre por uma fase de incubação, em que existe uma pequena ignição, pensamento, provérbio, fonte de inspiração, ou nasce pura e simplesmente do nada, um respirar do espaço/tempo, um deixar fruir e aflorar do pensamento, sensação/sentimento, ou através de pura intuição, gerando uma predisposição, um espaço aberto que vai crescendo e que se vai preenchendo pela sua ideia final. Paulatinamente, e como no processo da escrita, começa com uma letra, a que se vão somando/agregando outras até a frase se formar inteligível, legível ou abstrata, concreta ou surreal, até se tornar visível a ideia/pensamento/sentimento/conceito. Nos seus trabalhos podemos vê-lo como mestre e como discípulo, como fotógrafo e/ou fotografado. As suas obras têm sempre detalhes deslumbrantes que nos elevam ao surrealismo e nos convidam a navegar num mar de surpresas e emoções.
Com várias exposições e prémios a nível nacional e internacional.
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- 8.º lugar na categoria: ilustração / arte digital da copa do mundo de fotografia 2018
- Medalha de bronze na categoria: ilustração / arte digital da copa do mundo de fotografia de 2017
- 8.º lugar na categoria: ilustração / arte digital da copa do mundo de fotografia 2016
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